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Arquitetos: Roman & Dmytro Seliuk
- Área: 256 m²
- Ano: 2025
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Fotografias:Dmytro Seliuk

Descrição enviada pela equipe de projeto. Sistema de Habitação Modular para Hospitalidade. A ideia - Criar pequenas casas que podem ser facilmente inseridas entre árvores em jardins, parques e florestas. Imagem - O projeto é inspirado nas memórias da primeira vez em que passei as férias em uma barraca ou em um abrigo simples e pequeno feito de gravetos e galhos coletados na floresta quando criança.



Estrutura - A estrutura baseia-se em dois princípios fundamentais: mono-funcionalidade e variação. A mono-funcionalidade se manifesta por meio de espaços destinados a um único uso — cada módulo é concebido para atender de forma minimalista e eficiente à sua função específica. Um módulo, uma função. Essa lógica resulta em diferenças de escala entre os módulos menores e maiores. A versatilidade do sistema reside justamente na possibilidade de combinar livremente esses dois tipos de módulo, adaptando-os com precisão às restrições e particularidades do terreno.




Conexão - O método de combinar módulos prioriza a imagem artística do projeto, destacando a cabana como a unidade principal. A transição entre os módulos, o terceiro elemento do sistema modular, é completamente transparente, com pisos, paredes e tetos de vidro. Essa transição enriquece a composição pelo ângulo de conexão, permitindo que cada módulo se desloque e gire em relação ao vizinho, criando o efeito de barracas montadas aleatoriamente na floresta.



Arquitetura - A proposta arquitetônica baseia-se no contraste entre teses opostas e na busca por uma imagem artística unificada, que se integra harmoniosamente ao ambiente. O primeiro contraste, de natureza sensorial, é entre memórias e sonhos: de um lado, eventos passados e experiências em micro-espaços feitos à mão; do outro, visões oníricas de espaços futuristas. O segundo contraste está nos materiais, que, ao se oporem ao entorno, acabam por alcançar uma nova forma de unidade. A estrutura, envolta por uma “casca” de tom claro, reflete as cores do ambiente conforme a estação ou a hora do dia, fundindo-se com a paisagem. À noite, a imagem se transforma: a malha de aço corten translúcida que envolve o volume cria uma luminosidade interna suave, deslocando o foco visual das janelas para os volumes fluidos e “tecidos” da arquitetura. Durante o dia, essa segunda pele exerce múltiplas funções. Ela remete ao tecido de uma barraca imaginária, como se tivesse sido soprada pelo vento nas entradas, janelas e junções entre os módulos. A estrutura metálica se eleva acima do volume principal em elementos esbeltos que evocam galhos e gravetos, criando uma transição natural da silhueta da construção para o entorno florestal. As janelas trapezoidais reforçam o conceito de tecido enrolado da barraca. Cada módulo conta com aberturas nos quatro lados, além de uma claraboia, permitindo diversas combinações. Esse arranjo cria uma atmosfera interna de ampla abertura, intensificando a sensação de imersão na natureza.

Localização - O primeiro hotel modular foi instalado no parque de Kyiv. O complexo consiste em doze combinações separadas com várias composições e conteúdos. Ele está localizado entre densa arborização, demonstrando uma integração cuidadosa ao ambiente natural.







































